segunda-feira, 22 de março de 2010

Cata-vento.

Cata vento. Cata sorrisos, cata emoções, cata pessoas, cata relações.
Vontade de alguém, de algo. De um abraço, de um amor. Aquela vontade de chorar que bate no peito logo de manhã por acordar e lembrar que ninguém vai esperar por você durante à tarde toda, para a noite só dizer "Eu te amo". Aquela vontade de uma declaração, de um pedido. Aquela vontade de alguém.
Querer sentir a felicidade entrando por todos os poros e a tristeza saindo furiosamente por entre sorrisos, descontente, como sempre, por ter de ir embora. Querer sorrir por nada e chorar por tudo. Querer sentir a barriga revirando mas não conseguir fechar o sorriso. Querer ser feliz pelo menos uma vez.


Cadê?
Cadê meu cata? Porque eu só sinto vento.

Tempo. Judiação.

Tão pouco tempo para tantas coisas. Histórias, livros, músicas, telefonemas, tristezas, confusões, pessoas.
Mudanças repentinas de humor. Bipolar. Em um espaço muito menor, muito mais estreito do que uma semana.
Pra quê? Por quê? E como? Não sei.
Quero a rotina de alegrias insignificantes de volta.
 

Made by Lena