sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Noise.

Esta manhã acordei sentindo falta de algo. Tateei pela cama, ainda de olhos fechados, e pela primeira vez, não encontrei sua mão. Encontrei um papel. O papel que eu tinha consciência sobre um futuro recebimento, mas saber que o dia chegara doía mais a cada segundo.
Tantas linhas, letras, palavras... Deveriam fazer sentido, não deveriam? Mas não... Não havia uma justificativa para tudo aquilo.
Eu! Eu que sempre fui tão presente, tão... Tão amorosa. Erros de minha parte foram muitos, e evidentes, é óbvio. Mas por que não aplicar a famosa frase "O amor supera qualquer barreira" agora?
Você sabia, você sabia muito bem que não era hora nem lugar para alguém novo, e eu também. Porém, me deixar levar por um sentimento forte no momento em que eu estava fragilizada era inevitável. E por que não atirar a mão em meu rosto, xingar-me e dizer o quão estúpida eu estava sendo? Perfeição sempre foi teu forte.
Foi bom por alguns meses - maravilhosos meses, diga-se de passagem - mas ao ver que você estava lá novamente, tudo parecia ter sumido da minha cabeça e o único pensamento em minha mente era teu nome. Lágrimas e sorrisos brigavam em meu rosto.
A maravilha acabou naquele momento e eu sabia que nada seria bom dali em diante. Tão, tão certa estava eu.
Dizem que o tempo cura feridas, mas não disseram que os meses, chorando e lamentando por todos os erros, seriam tantos.
Ainda não é o lugar nem a hora para alguém novo. Eu preciso de você mais do que nunca, eu te amo.

Para Felipe L.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Whirligig.

Wind brings words. Words bring emotions.
Emotions bring feelings. Feelings bring memories.
Memories bring thoughts. Thoughts bring names.
Names remember people... People remember... You.

Para: Felipe L. e Krist R.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

What?

O mais difícil de tudo é saber o que fazer. Saber o que é o certo a fazer.
Não seria milhares de vezes mais fácil saber a conseqüência da sua decisão antes de tomá-la realmente? Antes de colocá-la em prática? Seria. Mas quem foi que disse que a vida é fácil?
Hoje, durante a aula, eu permaneci, a maior parte do tempo, absorta em devaneios sem sentido... E cheguei em casa da mesma forma.
Atravessei a tarde pensando 'O que eu vou escrever no meu blog?' enquanto postava centenas de tweets. E ainda não sei muito bem sobre o que estou escrevendo. Realmente, eu sei sobre o que eu quero escrever.... Mas me toquei que tem alguém lendo isso e, pela primeira vez, me veio a vergonha.
Engraçado também como a gente se abre e desabafa quando pensa que não há ninguém lendo ou escutando...
Ainda não descobri o propósito, muito menos o rumo ou o motivo, desse texto todo. Foda-se.
Outra coisa muito engraçada é como a gente se preocupa com coisas com as quais não precisamos nos preocupar de verdade... Por exemplo eu, agora mesmo. Pra que me preocupar se o texto faz sentido se o blog é meu? Não sei.
Uma idéia puxada disso: É exatamente por isso que todos estão como estão hoje. Preocupados demais, estressados, irritadiços, chorões, magoados, tristes, preguiçosos, distantes...


Nada fez sentido.
 

Made by Lena