sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Noise.

Esta manhã acordei sentindo falta de algo. Tateei pela cama, ainda de olhos fechados, e pela primeira vez, não encontrei sua mão. Encontrei um papel. O papel que eu tinha consciência sobre um futuro recebimento, mas saber que o dia chegara doía mais a cada segundo.
Tantas linhas, letras, palavras... Deveriam fazer sentido, não deveriam? Mas não... Não havia uma justificativa para tudo aquilo.
Eu! Eu que sempre fui tão presente, tão... Tão amorosa. Erros de minha parte foram muitos, e evidentes, é óbvio. Mas por que não aplicar a famosa frase "O amor supera qualquer barreira" agora?
Você sabia, você sabia muito bem que não era hora nem lugar para alguém novo, e eu também. Porém, me deixar levar por um sentimento forte no momento em que eu estava fragilizada era inevitável. E por que não atirar a mão em meu rosto, xingar-me e dizer o quão estúpida eu estava sendo? Perfeição sempre foi teu forte.
Foi bom por alguns meses - maravilhosos meses, diga-se de passagem - mas ao ver que você estava lá novamente, tudo parecia ter sumido da minha cabeça e o único pensamento em minha mente era teu nome. Lágrimas e sorrisos brigavam em meu rosto.
A maravilha acabou naquele momento e eu sabia que nada seria bom dali em diante. Tão, tão certa estava eu.
Dizem que o tempo cura feridas, mas não disseram que os meses, chorando e lamentando por todos os erros, seriam tantos.
Ainda não é o lugar nem a hora para alguém novo. Eu preciso de você mais do que nunca, eu te amo.

Para Felipe L.


Um comentário:

  1. I could say I'll be hating all men on the planet. Starting today. But that wouldn't actually be truth and probably wouldn't be no good. I know you don't know what to do. But, sis, get used to it. You'll be like that 'till you're 16, 17, 18, 19, 20... and as soon as I learn how to stop it, I'll tell with which age it ends for real, 'kay?
    I'm just happy I got you :) Ironic msn face. hauahuahuah

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